segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Ausência


Busquei conselhos
Heidegger, eu li
Boss absorvi
Até um tipo de Binswanger procurei
E num momento, parei e pensei:

O que estou procurando?
Quem estou enganando?

O que procuro
Não vou encontrar
Até minha pele secar
E o odor se exalar
E não, não vou nem me aproximar


Ausência não é falta
Não me preocupo mais
É um modo de ser
O mais próprio do ser humano
É leve, branda
Preciso dela
Drummond já sabia

“A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.”

Desisti de entender
Só quero compreender
E quem sabe um dia
Esquece
Não quero dizer
...

8 comentários:

  1. muito bom, senhor josé!
    curti!
    bjus (depois passa lá no meu recanto das letras, tem uns textos legais lá q coloquei! XD )

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  2. Mas é claro que gostei.

    Muito bom!

    Parabéns!

    Abraços.

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  3. Louise .. que bom que gostou.

    Volte sempre.

    Abraços

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  4. quanto mais procuramos..menos encontramos...
    bjs

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  5. Zecaaa...meu querido Zecaa..não é o pagodinho mas me coloca pra sambar nos seus poemas..rsrs..Sucesso amigo!!è o que te desejo sempre!!Beijos Thaty

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  6. hehehehehehehe ... Thaty ... só vc mesmo ...

    Obrigado pelo carinho ...

    Beijoos

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